ALESSANDRO FISCHER - 2ª AULA / 4º BIMESTRE - A história do saneamento básico na Idade Média - 26 A 30 DE OUTUBRO.
A história do saneamento básico na Idade Média
No início
da Idade Média (século V d.C. ao século XV d.C.), com a queda do Império Romano
no Ocidente, surgem novas regiões como Gália, Bretanha, Germânia, Espanha,
Portugal e novas organizações socioeconômicas que se consolidam no sistema
feudal. A água é entendida como um elemento vital para o desenvolvimento
econômico. Rodas d´água e moinhos foram projetados para fornecer força motriz
na moagem, tecelagem, tinturaria e curtimento, atividades de transformação de
propriedades dos senhores feudais.
A
população da Europa tinha um consumo de água de apenas um litro por habitante,
diariamente. O abastecimento de água era feito por meio da captação direta dos
rios, diferente das práticas romanas de captar a longas distâncias, trazendo um
retrocesso do ponto de vista sanitário. O baixo consumo acarretou em graves
consequências à saúde pública. Com as crises econômicas, políticas e
religiosas, a prática adotada era de construção de muralhas e fossos ao redor
das cidades. Com a queda de Roma, o conhecimento ficou arquivado em mosteiros
religiosos e só foi revelado algo sobre saneamento em 1425, quando Gian
Francesco Poggio encontrou o texto escrito por Frontinus, intitulado de “De
Aqvis vrbis Romae”, que continha ensinamentos sobre hidráulica, o saneamento e
sua gestão, ignorados durante toda a Idade Média.
A
titularidade sobre a água foi redefinida e fragmentada nas mãos dos
aristocratas laicos e dos eclesiásticos. A água deixou de ser um recurso
público, gerenciado pelo governo, passando a ser gerenciado coletivamente pelos
cidadãos. Parte do consumo diário das famílias era garantida por meio da compra
de água transportada por carregadores. Grande parte da população escavava poços
no interior de suas casas, que acabavam contaminados devido à proximidade de
fossas e esterco de animais, contribuindo para o avanço de doenças em um
período de grandes epidemias. Cólera, lepra e tifo eram comuns na Europa,
além da peste negra, ou bubônica, transmitida ao homem através da pulga de
ratos, que infectou metade da população e dizimou cerca de 1/3 da população
Europeia. Na China e na Índia o panorama não foi diferente, mais de 23 milhões
de pessoas foram levadas a óbito em menos de 12 anos. Atualmente, há cerca de
2000 casos da peste negra por ano em todo o mundo, concentrados nas regiões em
que há roedores infectados.
ATIVIDADE:
QUAL ERA O PODER DA ÁGUA NO COMERCIO NA IDADE MEDIA.
envio de resposta pelo e-mail hessf15@gmail.com
disponibilizado em foto do caderno ou texto e via classroom. Observação: não esquecer de colocar nome, número e série. A
resposta pode ser colocada no corpo do e-mail ou em documento World, ou por
foto da resposta no caderno.
Comentários
Postar um comentário